sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Evangelho no Lar Nº 58 - Cap VII - Bem aventurados os pobres de espírito, item 11 (Instruções dos Espíritos – O orgulho e a vaidade - final)

Auxílio para o evangelho no lar com o estudo do Capítulo 7 (Bem aventurados os pobres de espírito) , item 11 (Instruções dos Espíritos – O orgulho e a vaidade - final) 


Tira-dúvidas desta semana:


Pergunta: Quando fazemos o evangelho no lar, podemos colocar na mesa, uma carteira de trabalho do marido desempregado, por exemplo? Ou não tem absolutamente nada a ver?

Resposta:
A colocação de objetos para pedidos em prece não se faz necessária não. O que vale é a prece, a fé, a oração, a vibração pedindo o auxílio aos espíritos de Luz. Entretanto, se você e os demais participantes acharem que a presença do documento à mesa ajudará na concentração de vocês para as preces, não há problema algum. Não é necessário, mas também não há mal algum, ok?

Pedimos que enviem suas perguntas para o email amorperdaoefe@gmail.com
 
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Pequeno dicionário das palavras contidas no estudo de hoje:
Atendendo a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto, sempre na cor vermelha. 



Página de preparo:



Cap 39 – Convite ao bem  (Livro "Pão Nosso" - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier)
 “Mas, quando fores convidado, vai.” – Jesus. (Lucas,14:10.)

Em todas as épocas, o bem constitui a fonte divina, suscetível (que torna possível) de fornecer-nos valores imortais.
O homem de reflexão terá observado que todo o período infantil é conjunto de apelos ao sublime manancial (origem, princípio).
O convite sagrado é repetido, anos a fio. Vem através dos amorosos pais humanos, dos mentores escolares, da leitura salutar (sadia), do sentimento religioso, dos amigos comuns. Entretanto, raras inteligências atingem a juventude, de atenção fixa no chamamento elevado.
Quase toda gente ouve as requisições da natureza inferior, olvidando (esquecendo) deveres preciosos. Os apelos, todavia, continuam...
Aqui, é um livro amigo, revelando a verdade em silêncio; ali, é um companheiro generoso que insiste em favor das realidades luminosas da vida...
A rebeldia, porém, ainda mesmo em plena madureza do homem, costuma rir inconscientemente, passando, todavia, em marcha compulsória, na direção dos desencantos naturais, que lhe impõem mais equilibrados pensamentos.
No Evangelho de Jesus, o convite ao bem reveste-se de claridades eternas. Atendendo-o, poderemos seguir ao encontro de Nosso Pai, sem hesitações.
Se o clarim cristão já te alcançou os ouvidos, aceita-lhe as clarinadas sem vacilar.
Não esperes pelo aguilhão (dor, espinho) da necessidade.
Sob a tormenta, é cada vez mais difícil a visão do porto.
A maioria dos nossos irmãos na Terra caminha para Deus, sob o ultimato das dores, mas não aguardes pelo açoite (castigo, dores) de sombras, quando podes seguir, calmamente, pelas estradas claras do amor.

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Capítulo 7 (Bem aventurados os pobres de espírito) , item 11 (Instruções dos Espíritos: O orgulho e a vaidade)

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

O orgulho e a humildade

11.  Continuação...
Oh! meu Deus, será preciso que o Cristo volte segunda vez à Terra para ensinar aos homens as tuas leis, que eles olvidam (esquecem)? Terá que de novo expulsar do templo os vendedores que conspurcam (sujam, mancham, corrompem) a tua casa, casa que é unicamente de oração? E, quem sabe? ó homens! se o não renegaríeis como outrora, caso Deus vos concedesse essa graça! Chamar-lhe-íeis blasfemador (quem diz absurdos), porque abateria o orgulho dos modernos fariseus. E bem possível que o fizésseis perlustrar (percorrer) novamente o caminho do Gólgota (calvário, sofrimento).
(Fariseus: grupo de judeus que obedecia a leis religiosas rígidas. Os fariseus viveram na Judéia, Palestina, no tempo de Jesus. Não mantinham relações com os não-crentes ou com os judeus estranhos ao seu próprio grupo. Os fariseus consideravam-se mais justos e santos do que os outros em geral.)
Quando Moisés subiu ao monte Sinai para receber os mandamentos de Deus, o povo de Israel, entregue a si mesmo, abandonou o Deus verdadeiro. Homens e mulheres deram o ouro e as jóias que possuíam, para que se construísse um ídolo que entraram a adorar. Vós outros, homens civilizados, os imitais. O Cristo vos legou a sua doutrina; deu-vos o exemplo de todas as virtudes e tudo abandonastes, exemplos e preceitos. Concorrendo para isso com as vossas paixões, fizestes um Deus a vosso jeito: segundo uns, terrível e sanguinário; segundo outros, alheado (desatento, sem se importar) dos interesses do mundo. O Deus que fabricastes é ainda o bezerro de ouro que cada um adapta aos seus gostos e às suas idéias.
Despertai, meus irmãos, meus amigos. Que a voz dos Espíritos ecoe nos vossos corações. Sede generosos e caridosos, sem ostentação, isto é, fazei o bem com humildade. Que cada um proceda pouco a pouco à demolição dos altares que todos ergueram ao orgulho. Numa palavra: sede verdadeiros cristãos e tereis o reino da verdade. Não continueis a duvidar da bondade de Deus, quando dela vos dá ele tantas provas. Vimos preparar os caminhos para que as profecias se cumpram. Quando o Senhor vos der uma manifestação mais retumbante (intensa, forte) da sua demência, que o enviado celeste já vos encontre formando uma grande família; que os vossos corações, mansos e humildes, sejam dignos de ouvir a palavra divina que ele vos vem trazer; que ao eleito somente se deparem em seu caminho as palmas que aí tenhais deposto, volvendo ao bem, à caridade, à fraternidade. Então, o vosso mundo se tornará o paraíso terrestre. Mas, se permanecerdes insensíveis à voz dos Espíritos enviados para depurar (aprimorar, melhorar) e renovar a vossa sociedade civilizada, rica de ciências, mas, no entanto, tão pobre de bons sentimentos, ah! então não nos restará senão chorar e gemer pela vossa sorte. Mas, não, assim não será. Voltai para Deus, vosso pai, e todos nós que houvermos contribuído para o cumprimento da sua vontade entoaremos o cântico de ação de graças, agradecendo-lhe a inesgotável bondade e glorificando-o por todos os séculos dos séculos. Assim seja. Lacordaire. (Constantina, 1863.)
 
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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Evangelho no Lar Nº 57 - Cap VII - Bem aventurados os pobres de espírito, item 11 (Instruções dos Espíritos – O orgulho e a vaidade - continuação)

Auxílio para o evangelho no lar com o estudo do Capítulo 7 (Bem aventurados os pobres de espírito) , item 11 (Instruções dos Espíritos – O orgulho e a vaidade - continuação)




Tira-dúvidas desta semana:

Nenhuma dúvida foi enviada nesta semana.

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Página de preparo:
Cap 62 - Devagar, mas sempre  (Livro "Fonte Viva" - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier)
 “Mas ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova, de dia em dia.” – Paulo. (2ª Epístola aos Coríntios, 4:16.)
Observa o espírito de seqüência e gradação (crescimento) que prevalece nos mínimos setores da Natureza.
Nada se realiza aos saltos e, na pauta da Lei Divina, não existe privilégio em parte alguma.
Enche-se a espiga de grão em grão.
Desenvolve-se a árvore, milímetro a milímetro.
Nasce a floresta de sementes insignificantes.
Levanta-se a construção, peça por peça.
Começa o tecido nos fios.
As mais famosas páginas foram produzidas, letra a letra.
A cidade mais rica é edificada, palmo a palmo. As maiores fortunas de ouro e pedras foram extraídas do solo, fragmento a fragmento.
A estrada mais longa é pavimentada, metro a metro.
O grande rio que se despeja no mar é conjunto de filetes líquidos.
Não abandones o teu grande sonho de conhecer e fazer, nos domínios superiores da inteligência e do sentimento, mas não te esqueças do trabalho pequenino, dia a dia.
A vida é processo renovador, em toda parte, e, segundo a palavra sublime de Paulo, ainda que a carne se corrompa, a individualidade imperecível se reforma, incessantemente.
Para que não nos modifiquemos, todavia, em sentido oposto à expectativa do Alto, é indispensável saibamos perseverar com o esforço de auto-aperfeiçoamento, em vigilância constante, na atividade que nos ajude e enobreça.
Se algum ideal divino te habita o espírito, não olvides (esqueças) o servicinho diário, para que se concretize em momento oportuno.
Há ensejo (oportunidade) favorável à realização?
Age com regularidade, de alma voltada para a meta.
Há percalços e lutas, espinhos e pedrouços na senda (caminho)?
Prossegue mesmo assim.
O tempo, implacável dominador de civilizações e homens, marcha apenas com sessenta minutos por hora, mas nunca se detém.
Guardemos a lição e caminhemos para diante, com a melhoria de nós mesmos.
Devagar, mas sempre.
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Capítulo 7 (Bem aventurados os pobres de espírito) , item 11 (Instruções dos Espíritos: O orgulho e a vaidade)

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

O orgulho e a humildade

11.  Continuação...

Orgulhosos! Que éreis antes de serdes nobres e poderosos? Talvez estivésseis abaixo do último dos vossos criados. Curvai, portanto, as vossas frontes altaneiras (arrogantes, soberbas, orgulhosas), que Deus pode fazer se abaixem, justo no momento em que mais as elevardes. Na balança divina, são iguais todos os homens; só as virtudes os distinguem aos olhos de Deus. São da mesma essência todos os Espíritos e formados de igual massa todos os corpos. Em nada os modificam os vossos títulos e os vossos nomes. Eles permanecerão no túmulo e de modo nenhum contribuirão para que gozeis da ventura (acaso, sorte) dos eleitos. Estes, na caridade e na humildade é que tem seus títulos de nobreza.
Pobre criatura! és mãe, teus filhos sofrem; sentem frio; tem fome, e tu vais, curvada ao peso da tua cruz, humilhar-te, para lhes conseguires um pedaço de pão! Oh! inclino-me diante de ti. Quão nobremente santa és e quão grande aos meus olhos! Espera e ora; a felicidade ainda não é deste mundo. Aos pobres oprimidos que nele confiam, concede Deus o reino dos céus.
E tu, donzela, pobre criança lançada ao trabalho, às privações, por que esses tristes pensamentos? Por que choras? Dirige a Deus, piedoso e sereno, o teu olhar: ele dá alimento aos passarinhos; tem-lhe confiança: ele não te abandonará. O ruído das festas, dos prazeres do mundo, faz bater-te o coração; também desejaras adornar (enfeitar) de flores os teus cabelos e misturar-te com os venturosos (ricos, felizes, “abençoados”) da Terra. Dizes de ti para contigo que, como essas mulheres que vês passar, despreocupadas e risonhas, também poderias ser rica. Oh! caia-te, criança! Se soubesses quantas lágrimas e dores inomináveis (inqualificável, sem palavras para mencionar) se ocultam sob esses vestidos recamados, quantos soluços são abafados pelos sons dessa orquestra rumorosa, preferirias o teu humilde retiro e a tua pobreza. Conserva-te pura aos olhos de Deus, se não queres que o teu anjo guardião para o seu seio volte, cobrindo o semblante com as suas brancas asas e deixando-te com os teus remorsos, sem guia, sem amparo, neste mundo, onde ficarias perdida, a aguardar a punição no outro.
Todos vós que dos homens sofreis injustiças, sede indulgentes (bondosos, caridosos) para as faltas dos vossos irmãos, ponderando que também vós não vos achais isentos de culpas; é isso caridade, mas é igualmente humildade. Se sofreis pelas calúnias, abaixai a cabeça sob essa prova. Que vos importam as calúnias do mundo? Se é puro o vosso proceder, não pode Deus vo-las compensar? Suportar com coragem as humilhações dos homens é ser humilde e reconhecer que somente Deus é grande e poderoso.
Oh! meu Deus, será preciso que o Cristo volte segunda vez à Terra para ensinar aos homens as tuas leis, que eles olvidam (esquecem)? Terá que de novo expulsar do templo os vendedores que conspurcam (sujam, mancham, corrompem) a tua casa, casa que é unicamente de oração? E, quem sabe? ó homens! se o não renegaríeis como outrora, caso Deus vos concedesse essa graça! Chamar-lhe-íeis blasfemador (quem diz absurdos), porque abateria o orgulho dos modernos fariseus. E bem possível que o fizésseis perlustrar (percorrer) novamente o caminho do Gólgota (calvário, sofrimento). 


(Fariseus: grupo de judeus que obedecia a leis religiosas rígidas. Os fariseus viveram na Judéia, Palestina, no tempo de Jesus. Não mantinham relações com os não-crentes ou com os judeus estranhos ao seu próprio grupo. Os fariseus consideravam-se mais justos e santos do que os outros em geral.)  
Finalizaremos este ítem na próxima semana, com a instrução de Lacordaire. (Constantina, 1863.) 

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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Evangelho no Lar Nº 56 - Cap VII - Bem aventurados os pobres de espírito, item 11 (Instruções dos Espíritos – O orgulho e a vaidade)


Auxílio para o evangelho no lar com o estudo do Capítulo 7 (Bem aventurados os pobres de espírito) , item 11 (Instruções dos Espíritos – O orgulho e a vaidade) 



Tira-dúvidas desta semana:

1- Podemos fazer a oração do Pai Nosso na abertura do Evangelho no Lar?

R: Sim, perfeitamente. Nenhum impedimento há em relação a isso.

2-  O que fazer no caso da criança querer se levantar durante o Evangelho e não mais participar?

R:  Neste caso é importante que, mesmo sem as crianças, os adultos finalizem o estudo em questão. Depois disso converse com elas e verifiquem se eles querem ou não participar, e lembrem-se da importância de manter o equilíbrio e harmonia no lar.

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Página de preparo:
Cap 20 –Porta estreita (Livro “Vinha de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“Porfiai (teime, insista) por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão-" — Jesus. (LUCAS, 13:24.) 
Antes da reencarnação necessária ao progresso, a alma estima na "porta estreita" a sua oportunidade gloriosa nos círculos carnais.
Reconhece a necessidade do sofrimento purificador. Anseia pelo sacrifício que redime. Exalta o obstáculo que ensina. Compreende a dificuldade que enriquece a mente e não pede outra coisa que não seja a lição, nem espera senão a luz do entendimento que a elevará nos caminhos infinitos da vida.
Obtém o vaso frágil de carne, em que se mergulha para o serviço de retificação (correção, ajuste, melhora) e aperfeiçoamento. Reconquistando, porém, a oportunidade da existência terrestre, volta a procurar as "portas largas" por onde transitam as multidões. Fugindo à dificuldade, empenha-se pelo menor esforço.
Temendo o sacrifício, exige a vantagem pessoal. Longe de servir aos semelhantes, reclama os serviços dos outros para si. E, no sono doentio do passado, atravessa os campos de evolução, sem algo realizar de útil, menosprezando os compromissos assumidos.
Em geral, quase todos os homens somente acordam quando a enfermidade lhes requisita o corpo às transformações da morte. "Ah! se fosse possível voltar!..." — pensam todos.
Com que aflição acariciam o desejo de tornar a viver no mundo, a fim de aprenderem a humildade, a paciência e a fé!... com que transporte de júbilo (alegria, glória, grande contentamento) se devotariam então à felicidade dos outros!...
Mas... é tarde. Rogaram a "porta estreita" e receberam-na, entretanto, recuaram no instante do serviço justo. E porque se acomodaram muito bem nas "portas largas", volvem a integrar as fileiras ansiosas daqueles que procuram entrar, de novo, e não conseguem.
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Capítulo 7 (Bem aventurados os pobres de espírito) , item 11 (Instruções dos Espíritos: O orgulho e a vaidade)

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

O orgulho e a humildade

11. Que a paz do Senhor seja convosco, meus queridos amigos! Aqui venho para encorajar-vos a seguir o bom caminho.
Aos pobres Espíritos que habitaram outrora a Terra, conferiu Deus a missão de vos esclarecer. Bendito seja Ele, pela graça que nos concede: a de podermos auxiliar o vosso aperfeiçoamento. Que o Espírito Santo me ilumine e ajude a tomar compreensível a minha palavra, outorgando-me (dando, concedendo) o favor de pô-la ao alcance de todos! Oh! vós, encarnados, que vos achais em prova e buscais a luz, que a vontade de Deus venha em meu auxílio para fazê-la brilhar aos vossos olhos!
A humildade é virtude muito esquecida entre vós. Bem pouco seguidos são os exemplos que dela se vos têm dado. Entretanto, sem humildade, podeis ser caridosos com o vosso próximo? Oh! não, pois que este sentimento nivela os homens, dizendo-lhes que todos são irmãos, que se devem auxiliar mutuamente, e os induz ao bem. Sem a humildade, apenas vos adornais (enfeitas, fantasias) de virtudes que não possuís, como se trouxésseis um vestuário para ocultar as deformidades do vosso corpo. Lembrai-vos dAquele que nos salvou; lembrai-vos da sua humildade, que tão grande o fez, colocando-o acima de todos os profetas.
O orgulho é o terrível adversário da humildade. Se o Cristo prometia o reino dos céus aos mais pobres, é porque os grandes da Terra imaginam que os títulos e as riquezas são recompensas deferidas aos seus méritos e se consideram de essência mais pura do que a do pobre. Julgam que os títulos e as riquezas lhes são deferidas (atendidas, concedidas); pelo que, quando Deus lhos retira, o acusam de injustiça. Oh! Irrisão (coisas mínimas) e cegueira! Pois, então, Deus vos distingue pelos corpos? O envoltório do pobre não é o mesmo que o do rico? Terá o Criador feito duas espécies de homens? Tudo o que Deus faz é grande e sábio; não lhe atribuais nunca as idéias que os vossos cérebros orgulhosos engendram (inventam, imaginam).
Ó rico! Enquanto dormes sob dourados tetos, ao abrigo do frio, ignoras que jazem (deitam-se, dormem) sobre a palha milhares de irmãos teus, que valem tanto quanto tu? Não é teu igual o infeliz que passa fome? Ao ouvires isso, bem o sei, revolta-se o teu orgulho. Concordarás em dar-lhe uma esmola, mas em lhe apertar fraternalmente a mão, nunca. "Pois quê! dirás, eu, de sangue nobre, grande da Terra, igual a este miserável coberto de andrajos (trapos, roupa suja e rasgada)! Vã utopia de pseudofilósofos (falso filósofo, filósofo equivocado)! Se fôssemos iguais, por que o teria Deus colocado tão baixo e a mim tão alto?" E exato que as vossas vestes não se assemelham; mas, despi-vos ambos: que diferença haverá entre vós? A nobreza do sangue, dirás; a química, porém, ainda nenhuma diferença descobriu entre o sangue de um grão-senhor e o de um plebeu; entre o do senhor e o do escravo. Quem te garante que também tu já não tenhas sido miserável e desgraçado como ele? Que também não hajas pedido esmola? Que não a pedirás um dia a esse mesmo a quem hoje desprezas? São eternas as riquezas? Não desaparecem quando se extingue o corpo, envoltório perecível do teu Espírito? Ah! lança sobre ti um pouco de humildade! Põe os olhos, afinal, na realidade das coisas deste mundo, sobre o que dá lugar ao engrandecimento e ao rebaixamento no outro; lembra-te de que a morte não te poupará, como a nenhum homem; que os teus títulos não te preservarão do seu golpe; que ela te poderá ferir amanhã, hoje, a qualquer hora. Se te enterras no teu orgulho, oh! quanto então te lamento, pois bem digno de compaixão serás.

Continuaremos com este ítem na próxima semana, com a instrução de Lacordaire. (Constantina, 1863.)   


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